Nesta segunda-feira, 20 de março, a Presidente e a Vice-presidente do Sindicato, professoras Eliane e Cristina, visitaram mais algumas escolas da rede pública de Capão da Canoa.
Foram recebidas pelas equipes diretivas e tiveram a oportunidade de conversar com colegas, onde foi possível constatar a existência de tratamento diferenciado nas escolas de Capão da Canoa.
Sim, isto existe!
Estamos atentos(as) e isso terá que acabar!
Em um ambiente escolar onde existe sensatez e respeito, visivelmente os profissionais estarão mais tranquilos para a realização de suas atribuições. Já
por outro lado, quando persiste a necessidade de autoafirmação de alguns gestores, a falta de professores não será por acaso.
Os motivos são sempre óbvios, como: tratamento de saúde e ou pedido de demissão.
A não nomeação de professores contratados em suas próprias vagas é assustadora. Sem falar do não recebimento dos níveis correspondentes à escolaridade dos que são classificados em contratos.
Oprimir, assediar, desrespeitar no ambiente de trabalho, além da falta de valorização salarial, que vem assolando de ano a ano, trazem consequências muito negativas para todos!
Professores, alunos, famílias inteiras poderão vivenciar consequências graves oriundas da falta de tato dos gestores, que a cada movimento tentam retirar direitos já conquistados e/ou assoberbar ainda mais o professor e culpá-los pelo direito de lutar por salários melhores.
Ocorre que, o crescimento populacional e a falta de escolas e de profissionais habilitados concursados, não pode ser justificativa para tentativas de cortes de despesas e os que ainda não entenderam, *EDUCAÇÃO é investimento e NÃO despesa!
Os recursos para pagar professor, tem vinculação sobre a arrecadação tributária, além de tratar-se de uma categoria com Leis próprias que estabelecem os repasses específicos para pagamento de salário.
Se Promotoria Pública, Defensoria Pública e Tribunal de Contas do Estado, ainda não constaram o porquê do caos da falta de vagas e de professores, detenham-se sobre o que de verdade ocorre em Capão da Canoa e tantos outros municípios neste Estado afora.
A culpa não é de quem estuda para ser aprovado em concurso público, não é das famílias que escolheram morar no litoral em busca de oportunidades, muito menos a culpa seria das crianças e de jovens que são preciosos para os pais, a culpa é de quem não quer entender que, arrumar desculpas e culpados não é a solução, a culpa é pela falta de planejamento e conhecimento sobre a importância da Escola e dos que a fazem acontecer.
Professores não pararam por 2 anos devido a pandemia e sim foram cada vez mais atribuindo ao cargo e função de professor, mais e mais novas obrigações para comprovação do trabalho desenvolvido durante todo o período pandemico, que atualmente tem sido tarefa dos gestores para justificar a falta de espaço escolar e da necessidade de compra de vagas em escola particular que tem transformado a educação em mercadoria.
Diretoria
SPMCCX